Marca foi registrada nesta segunda-feira,7,segundo monitoramento da Universidade Johns Hopkins, nos Estados Unidos.
O mundo ultrapassou, nesta segunda-feira, 7, a marca de 6 milhões de mortos por Covid-19, segundo monitoramento da Universidade Johns Hopkins, nos Estados Unidos.
O número foi alcançado pouco mais de 4 meses depois de o globo registrar 5 milhões de óbitos pela doença.
Os Estados Unidos são o país com o maior número de mortes: 958,4 mil, de acordo com a Hopkins. O Brasil está em segundo, com 652.207, segundo o consórcio de veículos de imprensa. Só no último mês foram 22 mil óbitos registrados, a maior quantidade mensal desde agosto do ano passado.
Ao todo, 4 países da América, 4 da Europa e dois da Ásia compõem os dez com mais mortes em todo o mundo.
À Associated Press, o professor Tikki Pang, da Universidade Nacional de Singapura, disse que a Covid-19 é uma “doença dos não vacinados”.
“Esta é uma doença dos não vacinados – veja o que está acontecendo em Hong Kong agora, o sistema de saúde está sobrecarregado”, disse Pang, ex-diretor de política de pesquisa e cooperação com a Organização Mundial de Saúde. “A grande maioria das mortes e dos casos graves estão no segmento vulnerável e não vacinado da população.”
Segundo o “Our World in Data”, Hong Kong tem 69,84% da população com duas doses de vacina.
Evolução da pandemia
O primeiro milhão de mortes foi marcado por uma primeira onda na Europa, em março e abril de 2020, que assustou o mundo e levou os países a adotarem severas medidas de restrição para diminuir a proliferação do vírus.
O segundo milhão de vítimas foi marcado por uma aceleração constante no número de óbitos primeiro na Europa, impulsionada pela variante alfa, detectada inicialmente no Reino Unido, e posteriormente nos EUA, o que levou o mundo a atingir na época o recorde de mortes diárias.
O terceiro milhão de óbitos foi marcado por uma forte queda no número de mortes tanto nos EUA quanto na Europa, após severas restrições e com a aceleração da vacinação. Ao mesmo tempo, os óbitos já começavam a crescer na América do Sul e na Ásia, a partir de março.
Já o quarto milhão foi marcado por uma disparada da pandemia na América do Sul e na Ásia, sobretudo por causa do Brasil e da Índia.
O quinto milhão, alcançado em novembro, viu altas de casos e mortes na Rússia.
Fonte: +Brasil News