Quem me conhece sabe, que nunca vivi de utopia, mas de realidade. Por isso, percebo que as pessoas estão mudando um pouco a forma de análise sobre os fatos que envolvem a participação da sociedade e dos representantes públicos na vida social.
Uma das coisas que vejo como positiva a isso, é que muitos cidadãos estão cobrando mais benefícios coletivos e menos os seus problemas individuais, pois afinal de contas, quem não tem problemas nessa vida?.
É fato comum nos dias de hoje, o cidadão fazer perguntas tipo, quais são suas propostas?, quando alguém fala em candidatura a qualquer cargo. Ou perguntar, por exemplo, por que os políticos passam quatro anos se escondendo do povo?.
A resposta é simples, ele mentiu três meses e se esconde quatro anos. É vidro fumê, carro do ano, gabinete parlamentar, empregada mentindo para negar que se encontra em casa, falta de tempo, reuniões de trabalho e quando existem, secretas. E para o povo, tempo nenhum.
Mas a resposta está vindo na ponta da língua do eleitor que já diz: Eu quero que ele apareça na minha casa de novo. Isso por que, precisamos desenvolver a cultura de que ninguém é dono do voto do eleitor, que tem livre escolha e pode votar em quem quer, mesmo sabendo que a força do capital ainda é forte nesse país.
Esse mesmo capital em muitos casos, é usado por candidatos que aplicam esses expedientes para derrubar o projeto do outro em uma mesma faixa de eleitores tão corruptos ou mais do que os políticos. Outras perguntas surgem como por exemplo, o porquê da mentira? Qual a necessidade de fazer promessas impossíveis de cumprir?. De usar a cultura da corrupção para com o eleitor e depois passar pela mesma corrupção após o mandato conquistado, roubando literalmente o dinheiro público?
Embora seja coisa rara, o eleitor busca a cada dia, políticos que façam menos promessas, tenham a coragem de conversar com as pessoas, e partam por um princípio de educação social, da necessidade de conhecer cada dia mais os problemas do cidadão, seja no âmbito da sua rua, do seu bairro, ou do seu município, pois o representante público não representa só seus eleitores, nem os moradores de seu bairro, mas toda a uma demanda existente no município, no estado, ou no país, que interferem diretamente na qualidade de vida das pessoas.
Tudo isso por que na verdade, o processo de conquista do voto precisa acontecer de modo cada vez mais transparente, para que a capacidade de escolha do eleitor em escolher os seus representantes, seja respeitada. DIGA NÃO A MENTIRA E SIM A VERDADE. FAÇA A DIFERENÇA!