1 de Abril de 2015 - Rodrigo Cézar Limeira - (4675 acessos) Comentário


Aquecimento global: uma realidade

O aquecimento global é fato verídico, e o ser humano figura como seu principal causador. Segundo estudos realizados, o fenômeno teve seu início por volta de meados do século XIX, quando a revolução industrial estava em curso em vários países do mundo, no entanto se tornou mais visível a partir do século XX, quando a temperatura média do planeta terra subiu 0,8°C. Parece pouco, mas os cientistas sabem que a terra só consegue suportar uma elevação de 2°C, que é a chamada temperatura crítica. A partir desse valor, o sistema climático entra em caus absoluto, com a ocorrência freqüente de furações, tornados, tempestades, secas, nevascas e outros fenômenos que tendem a tornar a vida no planeta insuportável. Sabe-se hoje que alguns indícios do aquecimento global são claros, basta citar o devastador furação Katrina que arrasou a cidade de New Orleans nos Estados Unidos em agosto de 2005, o furação Catarina, primeiro furação brasileiro, que atingiu os estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul em março de 2004, os tornados que têm causado destruição ano após ano no sul do Brasil, porque também não citar o mês de janeiro de 2004, um dos janeiros mais chuvosos da história do semi-árido nordestino, além disso, o dilúvio de 13 de abril de 2009, onde foram registrados 284,6 mm de chuva em Patos/PB. Cabe ainda ressaltar o número recorde de secas registradas no século passado no nordeste brasileiro, maior que nos quatrocentos anos anteriores da colonização. Outros indícios do problema são ainda mais visíveis, como o degelo da Groelândia, do Pólo Norte e de várias áreas dos Alpes Suíços, somando-se a isso a elevação do nível dos mares, que ameaçam várias cidades litorâneas, como é o caso de Recife. Segundo o IPCC (Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas) o nível dos mares subiu cerca de 17 centímetros durante o século XX. Projeções feitas pelos cientistas mostram que até 2100 o nível dos mares deve subir entre 18 e 55 centímetros.

 

Imagem de Gerd Altmann por Pixabay

 

Rodrigo Cézar Limeira – Cienciaemfoco.com

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