A atualização do campo de anomalia de temperatura da superfície dos oceanos de hoje, dia 13 de fevereiro mostra que a La Niña continua ativa na região central do Pacífico Equatorial, região do Niño 3.4, com desvio de temperatura de aproximadamente -0,863ºC, já na região do Niño 1+2 que fica na costa do Peru e Equador, o desvio é positivo, com isso a referida região está quente, algo que é favorável para a normalização das precipitações sobre a Região Sul do Brasil no próximos meses, no entanto, em fevereiro a chuvas na região, principalmente no Rio Grande do Sul continua deve continuar irregular.
Mesmo com a continuidade do fenômeno climático e oceânico La Niña, algo que é favorável para as chuvas da quadra chuvosa do norte da Região Norte e semiárido do setor norte do Nordeste a qual dura de fevereiro a maio, o aquecimento acima do normal para a época, das águas superficiais do Altântico Norte, poderá produzir chuvas variando de normais a abaixo da média no semiárido dos Estados da Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte de Ceará, além do extremo norte da Bahia e região central do Piauí.
O cenário para chuvas nesses estados esse ano é mais favorável para enchimento de pequenos açudes, para pastagens e para lavouras principalmente de feijão na região.
A previsão do físico, meteorologista, mestre em Meteorologia e doutor em Física Rodrigo Cézar Limeira, é também de pouca recarga hídrica na maioria dos grandes açudes que abastecem cidades do semiárido do setor norte do Nordeste em 2023.
O aquecimento do Atlântico Sul/Sudoeste observado há várias semanas, indica a tendência de melhora na qualidade e quantidade das chuvas na Região Sul nos próximos meses, embora em fevereiro a chuva ainda seja irregular em algumas áreas.
Créditos: NOAA e tropicaltidbits.com
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